
A ideia é expressar que o modo de vida escolhido pelo paulistano, aparentemente confortável, é falso e prejudicial à cidade. “Se a princípio as pinturas parecem inofensivas, na verdade elas contêm uma provocação em sua técnica: o fato de terem sido feitas com poluição”, diz ele, sugerindo uma reflexão sobre o modo como a cidade se auto-destroi e o compromisso ambiental de cada um neste contexto. Feito com pedaços de tecido, e água, o artista foi parado pela polícia mais de cem vezes, em 17 noites do projeto ossário nos tuneis da cidade, porém como ele não estava depredando nenhum patrimônio público, os políciais não tinham o que falar..., pelo contrário, segundo o artista ele estava prestando um serviço à prefeitura, já que é responsabilidade dos mesmos a limpeza dos tuneis. Me lembro que curiosamente na época, depois da notoriedade da obra a prefeitura lavou a parede do tunel..
O artista guardava os panos que ele utilizou nos tuneis e posteriormente lavando os panos, foi sobrando esta mesma fuligem dos tuneis, foi aí que o artista passou a guardar esta água suja e através de um processo de decantação, separou esta fuligem negra e a utilizou para pintar alguns feitos á base de poluição, estes quadros retratam imagem de carros, pessoas, e animais, dando a entender que os crânios dos tuneis também estão ali, estes quadros também estarão expostos no CCBB.
Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
alexandreorion.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário