sábado, 27 de março de 2010

Urban Fest 2010 (Adiado)


A Zupi, partner do evento, comunica que o URBAN FEST foi adiado sem previsão de realização.

As manifestações dos movimentos urbanos - seja na dança, na música, na moda, na prática de esportes e principalmente nas artes –, em específico a Arte Graffiti, estão na ordem do dia. A rua virou palco de artistas anônimos que começaram a se expressar voluntariamente. É a cultura urbana em todas as suas formas.
Para celebrar a arte e os movimentos que trazem cor, harmonia, informação e estilo de vida, a AM3 Feiras criou o URBAN FEST, feira de cultura, atividades e moda urbana, que apresentará o K.O.B. “KING OF BRASIL” 1ª Batalha Nacional de Graffiti.

É a oportunidade de ver e sentir o que acontece no ambiente dos grandes centros urbanos.

Abaixo, segue parte do comunicado enviado pelos organizadores.

Apesar do Projeto ‘Urban Fest e K.O.B – King of Brasil’ terem sido amplamente aceitos por apoiadores, mídia e pelo público do graffiti, informamos que teremos que adiar a data do evento por falta de apoio financeiro das empresas ligadas a este amplo universo da cultura urbana, por diversos motivos alegados.
Assim que nova data e local forem definidas, comunicaremos a todos.

Sobre qualquer definição por parte dos organizadores, daremos mais informações através do blog.

+Informações:
Exposição: URBAN FEST 2010
Contato: 11 3624 8466 / 11 6525 5098
Site: www.urbanfest.com.br

Fonte: Zupi.com.br

Exposição com obras de Andy Warhol

Público confere exposição com obras de Andy Warhol, em cartaz na Pinacoteca de São Paulo - Foto: AFP

A exposição Andy Warhol, Mr. America foi aberta ao público de São Paulo dia 20 de março, onde fica em cartaz até o dia 23 de maio. São 44 filmes, 26 pinturas, 58 gravuras, 39 fotos e duas ilustrações expostas na Pinacoteca, próximo à estação da Luz do metrô.

Warhol é o nome mais conhecido do movimento chamado pop art, surgido na Inglaterra na década de 1950, mas que floresceu somente nos anos 1960. Os artistas da época usavam produtos do capitalismo (como embalagens e propagandas) para expressar arte, fazendo assim uma crítica ao consumo de massa.

A mostra foi organizada pelo The Andy Warhol Museum, de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e já passou por outros países da América Latina, como Colômbia e Argentina.

O público pode conferir as obras de Warhol de terça a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$ 6, com possibilidade de meia entrada para estudantes do ensino fundamental, médio e superior.

Ação Educativa promove o Dia do Graffiti

Data será celebrada com exposição e intervenção de rua, com grupos de toda São Paulo, entre eles, coletivos de mulheres e de adolescentes da Fundação Casa.

Pelo sétimo ano consecutivo a Ação Educativa realiza, no dia 27 de março, um evento para comemorar o dia do grafite. Além de fazer parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, a data é referência para grafiteiros, ativistas do movimento e admiradores dessa arte. Nesse ano, a personalidade homenageada será Ozeas Duarte, um dos expoentes dessa linguagem e pioneiros do grafite na cidade.

A abertura será no dia 26 de março, na sede da Ação Educativa e durará o mês todo. No dia, serão expostas 27 obras de artistas indicados por sete grupos da cidade, articulados no núcleo de grafite do Espaço de Cultura e Mobilização Social da Ação Educativa. A ocasião marca a transformação do Espaço no Ponto de Cultura Periferia no Centro.

Três adolescentes e três educadores da Fundação Casa (antiga Febem) também exporão suas obras na mostra. Dentre os coletivos envolvidos na organização do evento, estão: 5 Zonas, CDV, Coletivo Água Branca, Stensil BR, Imargem, Cedeca Interlagos e Noturnas. O coletivo das Noturnas é um grupo de grafiteiras mulheres.

Arte de rua, na rua

No dia seguinte, haverá uma intervenção no centro de São Paulo. O quarteirão das ruas Maria Borba e Cesário da Mota, na Vila Buarque, será fechado para que os grafiteiros possam exibir sua arte. Diferente dos outros anos, a intervenção acontece apenas no centro, e não em outras regiões da cidade. “Este ano, quisemos reforçar a presença da arte da periferia no centro, que a idéia-motriz do Porto de Cultura da Ação Educativa”, explica Rodrigo Medeiros, coordenador do projeto Arte na Casa e um dos organizadores das atividades do Dia do Grafite.

As discussões em torno do grafite representam um debate maior sobre o que pode ser considerado arte hoje. Para alguns, o grafite não passa de pichação de rua, sujeira ou poluição visual. Para outros, porém, o grafite é uma manifestação artística pura, ou simples poesia, como em seus primórdios – que remetem a maio de 68, na França.

Serviço: Dia do Grafite
Dias 26 e 27 de março de 2010
Dia 26 às 19h: abertura da exposição e inauguração do Ponto de Cultura Periferia no Centro
Dia 27 a partir das 10h: Intervenção nas ruas da Vila Buarque
Local: Sede da Ação Educativa. Rua General Jardim, 660. Vila Buarque.

Fonte:Ação Educativa.

PS - Gente desculpa postar isso só hoje no dia que ocorreu o evento, mas vale a pena conferir a exposição que ficará até o fim do mês na própria sede da Ação Educativa.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Exposição Ossário por Orion

Acontece de 20 de março à 09 de maio no centro cultural banco do brasil em são paulo a exposição "ossario" do artista Alexandre conhecido como Orion. O mesmo ficou famoso por sua arte peculiar, através do projeto Arte menos Poluição, o artista fez intervenções em sete tuneis da cidade, foi feito removendo a fuligem acumulada na lateral de sete tuneis em São Paulo (mesma fuligem que gruda na nossa pele e pulmões) e dando formas de mais de 4500 crânios resultando na arte conhecida como graffiti reverso.

A ideia é expressar que o modo de vida escolhido pelo paulistano, aparentemente confortável, é falso e prejudicial à cidade. “Se a princípio as pinturas parecem inofensivas, na verdade elas contêm uma provocação em sua técnica: o fato de terem sido feitas com poluição”, diz ele, sugerindo uma reflexão sobre o modo como a cidade se auto-destroi e o compromisso ambiental de cada um neste contexto. Feito com pedaços de tecido, e água, o artista foi parado pela polícia mais de cem vezes, em 17 noites do projeto ossário nos tuneis da cidade, porém como ele não estava depredando nenhum patrimônio público, os políciais não tinham o que falar..., pelo contrário, segundo o artista ele estava prestando um serviço à prefeitura, já que é responsabilidade dos mesmos a limpeza dos tuneis. Me lembro que curiosamente na época, depois da notoriedade da obra a prefeitura lavou a parede do tunel..
O artista guardava os panos que ele utilizou nos tuneis e posteriormente lavando os panos, foi sobrando esta mesma fuligem dos tuneis, foi aí que o artista passou a guardar esta água suja e através de um processo de decantação, separou esta fuligem negra e a utilizou para pintar alguns feitos á base de poluição, estes quadros retratam imagem de carros, pessoas, e animais, dando a entender que os crânios dos tuneis também estão ali, estes quadros também estarão expostos no CCBB.



Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
alexandreorion.com

domingo, 21 de março de 2010

Pichadores atacam painel de grafite mais famoso de São Paulo Publicidade

Um grupo de pichadores atacou, no começo desta madrugada, o painel de grafite de 680 metros na alça de acesso ao viaduto Jaceguai, trecho também conhecido como ligação Leste-Oeste. O local exibe trabalhos da dupla OsGêmeos, entre outros expoentes da street art. O mesmo trecho já havia sido atingido por agentes da prefeitura em 2008 --à época, os funcionários municipais cobriram as obras com tinta cinza por avaliar que o local era alvo de vandalismo.

Desta vez, a administração agiu rapidamente, mas para eliminar o trabalho dos pichadores e proteger os grafites. Quem passou pelo local nesta manhã nada percebeu. A extração das letras pontudas ocorreu sem danificar os desenhos e foi beneficiada pela ação de limpeza a tempo. Foram empregados água, sabão e solvente.
Reprodução
Painel feito pela famosa dupla osgemeos foi pichado nesta madrugada em SP
Painel de grafite na alça de acesso da av. 23 de Maio, que traz trabalhos da dupla Osgemeos, foi pichado nesta madrugada em SP

Além de acrescentar mais um capítulo à rixa entre os dois grupos, a ação ensaiou um protesto contra o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Um dos recados chamava atenção para "a cidade em calamidade". Os pichadores também inseriram uma cifra no mural (R$ 200 mil) --número que atribuem ao custo da "maquiagem" no local (entre gastos com tinta, cachê para os grafiteiros etc). Por fim, escreveram ofensas pessoais a Kassab. Segundo apurou a reportagem, o grupo já tem planos para "atropelar" outros grafites.

Segundo Adriana Alves, irmã dos grafiteiros OsGêmeos, eles não iam se manifestar por "não saber do ocorrido". A prefeitura preferiu também não se posicionar sobre a questão.

O grupo do ataque desta madrugada é o mesmo que em junho de 2008 se dirigiu ao Centro Universitário Belas Artes, na Vila Mariana (zona sul), e cobriu o local com spray --da fachada às escadas, sem esquecer das salas de aula. Também estiveram nos ataques à piche na galeria Choque Cultural, em Pinheiros, e da 28ª Bienal Internacional de São Paulo, que terminou na prisão de Caroline Pivetta.

À venda

Gustavo e Otávio Pandolfo (OsGêmeos) estão trabalhando em São Paulo neste mês, levando seus traços à fachada do MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo). Ontem, a imprensa internacional noticiou que o trabalho da dupla estará em um leilão a ser realizado em Londres em abril. Os arremates ficarão restritos à arte contemporânea das quatro potências emergentes que integram o grupo conhecido como Bric (Rússia, Índia, China e Brasil).

Entre as obras brasileiras estão "Bicho", de Lygia Clark (de R$ 489,6 mil a R$ 598,4 mil), um trabalho sem título de Helio Oiticica (de R$ 163,2 mil a R$ 217,6 mil) e "Mauria, Esmeraldo, Pomela, Nascimento, Valdelios e Amildala" (2008) dos grafiteiros paulistanos.

DIÓGENES MUNIZ
editor de Multimídia da Folha Online

terça-feira, 16 de março de 2010

Grafite se firma como arte urbana no Rio e leva oportunidade a jovens carentes

Grafiteiros unem adrenalina e técnica em desenhos por toda a cidade.
Oficinas também dão oportunidade para meninos deixarem pichação.


Muro grafitado no Jardim Botânico, Zona Sul da cidade (Foto: Thamine Leta/G1)

A reviravolta sofrida pela arte do grafite no Brasil pode ser comparada aos acontecimentos da vida do artista Rui Amaral. Há 24 anos, Rui foi preso enquanto desenhava em um muro num beco abandonado. Nessa época, o grafite[bb] era visto como pichação e não como arte urbana.


Passada a discussão e entendida a diferença entre a arte produzida pelos grafiteiros, e o vandalismo provocado por pichadores, os cariocas passaram a conviver muito bem com a cidade mais colorida e ilustrada.

“Quando fui preso as pessoas não entendiam que o que eu fazia era arte. A ideia do grafite é revitalizar os espaços, dando cor e formas que tenham a cara de cada comunidade”, contou Rui. "Hoje em dia é tudo diferente. Os grafiteiros contam com o apoio de muitas pessoas. O mercado cresceu muito”, acrescentou ele.

O mercado não está apenas favorável para quem trabalha com grafite. A arte é a oportunidade de muitos meninos e adolescentes deixarem as ruas e se tornarem grafiteiros. Essa é a missão do coordenador do núcleo de grafite da Cufa (Central Única das Favelas), Alexandre Ferreira, conhecido como Afa.

“Transformamos aqui o grafite em uma teoria de princípios pedagógicos. É impressionante como, ao conhecer o grafite, os meninos entendem que a pichação não dá barato nenhum”, disse Afa.

As aulas são dadas em oficinas de diversas comunidades. Na oficina da Cidade de Deus, na Zona Oeste da cidade, Matheus Fernandes de 18 anos conta que usava a pichação para se firmar diante dos amigos, mas ao aprender as técnicas do grafite abandonou as letras e formas sem conteúdo e agora investe em arte.

“A pichação é pura adrenalina e reconhecimento dos amigos. Hoje pego a agilidade que aprendi nas ruas com a pichação e aplico nas técnicas do grafite”, contou Matheus.

Além de aulas em comunidades, a Cufa está dando oficinas em presídios do Rio. O projeto “Rebelião Cultural” tem a intenção de tirar o detento da ociosidade.

“Temos que pensar que amanhã os presos estarão aqui fora. Precisamos dar oportunidade de crescimento a eles”, contou Afa.

Intercâmbio

Em uma cidade como o Rio, não faltam inspirações para os grafiteiros. No caso de Chico Silva, coordenador das oficinas de grafite do AfroReggae, o Hip Hop é a sua inspiração quando o assunto são desenhos coloridos. Segundo ele, o grafite é um trabalho que junta técnica com criatividade.

Desenhos coloridos e grafias diferentes nos muros do Rio (Foto: Thamine Leta/G1)

“Eu não queria marcar apenas meu nome, queria desenhar. Juntei o Hip Hop e o desenho e fui pra rua ilustrar paredes e muros”, contou ele.


Tanta dedicação ao grafite chama atenção de artistas de todo o mundo. Como experiência e aprendizagem, Chico já percorreu a Inglaterra e a Índia mostrando seu trabalho e trocando técnicas de grafite com diversos artistas.

“O grafite brasileiro é muito respeitado. Somos comparados ao futebol. Temos arte e visão urbana, isso chama atenção”, disse ele.

Evolução gráfica

O escritório de design de Bruno Bogossian ficou de lado quando a paixão pelo grafite falou mais alto. Desde 1999, quando essa arte ainda estava engatinhando no Rio, Bruno resolveu que era hora de dar vida a lugares abandonados.

A principal intenção dos grafiteiros é passar mensagens através dos desenhos (Foto: Thamine Leta/G1)

“O grafite cresceu muito, e com o esforço de grandes artistas vem o reconhecimento da cidade. A arte de ilustrar muros esquecidos faz com que o Rio fique mais colorido”, disse ele.

Fascinado pelo mundo do grafite, Bruno resolveu transformar a arte dos muros em computação gráfica.

“A computação gráfica exige outro tipo de técnica, mas também é fascinante. São meios diversos de mostrar arte", disse ele.

Ao contrário de quem largou tudo para fazer do grafite profissão, Hayala Garcia optou por ilustrar muros durante os momentos de folga.

“Continuo envolvido com o grafite, mas agora aplico o que sei em estampas de roupas. É uma forma diferente de ilustrar durante a semana o que pratico nos muros da cidade nas minhas horas de folga. Levo a linguagem da rua para a roupa”, disse ele.

Fonte: Do G1, no Rio.

Grafite para protestar contra a violência

Um coletivo de artistas pintaram um enorme painel ontem, no Centro da cidade de Fortaleza - CE, em protesto contra a violência

Provocados pelo texto "A bala que matou Marcela", do jornalista Lira Neto, publicado no Diário do Nordeste, e tomados pelo slogan "Arte contra a barbárie", do movimento teatral mineiro da década de 1990, um grupo de artistas formado por grafiteiros, produtores de teatro, música e performance, realizou, na manhã de ontem, ato contra a violência. O local escolhido foi o Centro, onde foi montado um grande painel de grafite, com esquetes teatrais com temáticas ligadas à participação cidadã contra a violência.

Traço a traço, pincelada a pincelada, aos poucos o enorme muro localizado na confluência da Avenida Duque de Caxias com a Rua Solon Pinheiro, repleto de publicidades, foi ganhando vida e se transformando em espaço simbólico de representações e encenação da luta coletiva contra a violência.

Eden, "o loro", como prefere ser chamado, do grupo Grafite Cidade, disse que a ideia é representar no desenho todo o descaso que vivenciamos com a violência, tentando traduzir essa realidade através de imagens e símbolos. O desenho começa com um navio que estaria engolindo uma cidade e finaliza com uma criança segurando uma bandeira parcialmente queimada com a frase: gentileza gera gentileza. O cartunista Glauco Villas Boas, assassinado na madrugada do dia 12, também foi homenageado nos trabalhos.

De acordo com Rodrigo de Oliveira, produtor de teatro e música, o ato representa um chamado à cidade para compor uma luta que é de todos, em prol de uma cidade mais criativa e criadora, menos fomentadora da grosseria e da falta de educação. "Barbárie gera barbárie e disso queremos nos livrar e livrar o ambiente em que vivemos", enfatizou.

O ato foi realizado por artistas oriundos do Projeto Grafite Cidade (que retrata a cidade e as intervenções urbanas), da Escola de Bens Imateriais (EBI), do grupo Amplitude (que pinta cabeções nas caixas de telefone) e da Companhia Pã de Teatro Pesquisa Produção Artística e Cultural.

Com as armas que dispõem: pincéis, tintas-spray e outros adereços, além da criatividade, eles transmitem, através da arte, uma mensagem de paz. Além disso, fazem um chamado para que a cidade seja menos indiferente e omissa.



Vários artistas se reuniram para expressar, de forma criativa, a indignação frente à violência urbana.

Fonte: Diário do Nordeste.

terça-feira, 9 de março de 2010

BIAR - Video da "I Bienal Internacional de Arte de Rua de São Paulo"

A arte de rua é valorizada hoje como fenômeno digno de grande relevância no cenário da arte contemporânea mundial.

Bienal Internacional De Arte De Rua from Jared Levy on Vimeo.



Fonte:graffiti.org.br

segunda-feira, 8 de março de 2010

Daniel Melin no acervo da Choque Cultural



Daniel Melim nasceu em São Bernardo do Campo em 1979. Pós graduou-se em Artes Visuais, mas foi nas ruas do seu bairro que aprendeu a pintar, fazendo graffiti e intervenções urbanas, quase sempre associadas ao estêncil, técnica de pintura sobre máscaras com imagens vasadas.

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A pintura de Daniel Melim é sempre estudadamente bem composta. Trata-se de um pintor formalista, preocupado com a composição, a distribuição das massas de cores, com a riqueza de texturas e com a impressão do processo em cada trabalho.

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O imaginário pesquisado por Melim, remete ao conforto de figuras retiradas de compêndios de clichês de publicidade antiga e simbolizam o mundo ingenuamente feliz, projetado pela propaganda.

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Mas o uso dessas imagens é, invariavelmente, crítico. O artista transforma os clichês em estêncils e os aplica, às vezes com ironia, às vezes desprezando a qualidade simbólica da imagem e ficando apenas com a textura proporcionada pelas manchas de tinta. Cria, quase sempre, resíduos de imagens borradas e desfocadas, quase desfiguradas e transformadas em ruido visual.

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A nostalgia gentil das imagens aplicadas nas suas telas, contrasta com a energia liberada pela pesquisa estética da sujeira, proposta pelo artista. As texturas que impregnam cada centímetro da sua pintura, trazem a tona toda a beleza e a feiúra dos muros mal acabados e das construções pobres que inspiram o artista.

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Daniel Melim transita pelo Pop das imagens publicitárias, dos letreiros e dos símbolos esteriotipados usados na propaganda. Transforma esses símbolos em elementos pictóricos, que passa a explorar como se fossem pinceladas na sua pintura. Tanto nas telas, quanto nos murais.

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No caso das intervenções urbanas, as texturas já estão prontas para serem usadas. O artista pesquisa os lugares que receberão as intervenções, olhando para a sujeira e o desgaste dos muros, provocado pelo tempo e pelo uso. Pátinas, rabiscos, pinturas descascadas, tudo vai sendo apropriado pelo artista e transformados em texturas e composições.

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A intervenção salta do mural para a instalação, numa ocupação sofisticada do espaço e dos signos urbanos. O artista propõe uma conversa aberta e estética com o transeunte desavisado, que se surpreende na sua rotina e desfruta a arte repentina.

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Descanse em PAZ Sigi von Koeding aka Dare!

Rest in Peace Dare † 06.03.2010 from I Love Graffiti on Vimeo.



É com grande tristeza que anunciamos o falecimento do legendário artista do graffiti, Sigi von Koeding aka Dare. Fomos informados de que Dare morreu no hospital em Basel (Suíça), na noite de 06 de março de 2010. Dare era um rei. Ele era, e permanece, um dos writers mais verdadeiramente inspirador na história do graffiti. Ele era um Mestre de Estilos, no verdadeiro sentido do nome, sempre apresentando uma habilidade inigualável, estilo e talento em seu trabalho durante muitos anos, e continuará a ser uma inspiração para muitas gerações de writers para vir.

Sigi von Koeding perdeu a vida na batalha contra o câncer.

Ele será lembrado com carinho por sua família, amigos e muitos fãs espalhados pelo mundo.

Descanse em PAZ
Sigi von Koeding
1968 - 2010

Fonte: comunidade orkut "A Casa do Graffiti".

sábado, 6 de março de 2010

Excelentes Ilusões

As paredes do mundo viraram obra de arte na mão de um grupo de artistas, que conta com integrantes do mundo todo.

A galeria “Excelentes Ilusões”, como está sendo chamada no Twitter, é um conjunto de grafites muito interessantes. As imagens são feitas de forma a combinar com o ambiente em que estão retratadas, dando a ilusão de que o desenho compõe uma cena real.

Paredes descascadas e muros quebrados tornaram-se lugares mais coloridos e agradáveis, que são alvos de muitos flashes.















quinta-feira, 4 de março de 2010

Graffiti Digital!!

Graffiti Analysis, software desenvolvido por Evan Roth do Graffiti Research Lab mother cell, saca aí do que se trata!
Confira o video!!

Graffiti Analysis 2.0: Digital Blackbook from Evan Roth on Vimeo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Graffiti Fine Art VI de 13 a 28 de março - MUBE





De 13/03 a 28/03 o Museu Brasileiro da Escultura recebe o Graffiti Fine Art, evento com uma expressão de arte verdadeiramente urbana: o graffiti.

terça-feira, 2 de março de 2010

Galera de Brasília!! osgemeos na cidade da simetria

por Zupi

Os grafiteiros e artistas plásticos Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como osgemeos, abrem nesta terça-feira, dia 02 de março, a exposição Vertigem no Pavilhão de Vidro do Centro Cultural do Banco do Brasil, na capital federal. A exemplo do que foi visto na passagem da mostra por São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro, a dupla promete apresentar uma versão modificada da mostra para o público brasiliense.

A mostra dos famosos artistas paulistas realmente nos arrasta a um mundo mágico, que com suas imagens surreais e ao mesmo tempo lúcidas desestabiliza e confunde nossos sentidos. Composta por pinturas, instalações e esculturas de objetos sonoros e iluminados, a expo apresenta fragmentos do cotidiano brasileiro como pedaços de sonhos.

A principal novidade para Brasília é o fato do Pavilhão de Vidro do CCBB estar todo pintado. Os artistas conceberam especialmente para a cidade um painel que leva o nome da exposição e que ocupa uma área de 5,5m x 20m, uma lateral inteira do Pavilhão. Do lado externo do prédio, pinturas em duas faces trazem os conhecidos personagens amarelados da dupla. Além dessa, muitas novidades são esperadas no lado interno do espaço.





segunda-feira, 1 de março de 2010

Faber-Castell | Graffiti






Infelizmente muitas pessoas confundem graffiti com pichação. Mas as diferenças são claras: Graffiti é uma arte, já pichação é vandalismo (saiba mais).

E utilizando essa informação, a agência Unitas/RNL de Santiago, criou uma ação de guerrilha muito criativa para divulgar os lápis de cor da Faber-Castell em escolas e universidades. Alguns muros grafitados tiveram um adesivo especial aplicado neles, onde gerava a ilusão de que os desenhos foram feitos utilizando os lápis da marca.

Fonte:http://comunicadores.info/